Uma Estrela na Praça...

Achei muito bacana a homenagem do Sr.Evandro,de dedicar na calçada da Praça do Largo do Bicão uma estrela para cada pessoa que o ajuda no seu projeto de formação de leitores.
Seu Evandro é um visionario, fundou uma biblioteca na zona norte, Biblioteca Tobias Barreto, projetada e assinada por Oscar Niemeyer.
Mas tenho que confessar ser estrela é muito mais que ter um desenho em uma calçada ... seja ela na Vila da Penha ou em Hollywood...É ser respeitado pelo que se é... é amar ao próximo ajudando e dando o melhor de si.
É amar gente ... gostar de estar perto de pessoas... de participar de trecho da vida delas contribuindo para a formação e o sucesso delas ...Sendo assim ser convidada para festas,viagens,rodas particulares de amigos, ter estrela em calçada ,estar na listas das mensagens onde " só os Especiais" não me diz nada, pois tudo isso passa ...o que fica é saber que você é lembrado pelas suas ações, conduta, amor e dedicação.
Quanto a Minha Estrela...Ela brilha todos os dias protegida pelo meu sorriso e pelo amor que dedico ao próximo.
Lídia Santos Arruda ou como preferir Lídia Perdida

Galinha Tem rabo professora?

Nossa ! hoje foi muito estranho e ao mesmo tempo engraçado... estava dando aulas para uma turma do 6º ano ( eles são pequenos) quando dei um exemplo de como era difícil para um homem da pré-história caçar.

Ao tentar fazer da aulas uma coisa mais interessante , desenhei uma galinha no quadro. Em seguida uma aluna perguntou "- Professora, galinha tem rabo?" Não, respondi de imediato, pois não lembrava direito de como era uma galinha, pois há muito tempo consumo frango em bandeja, já todo esquartejado, digno de uma pessoa que acorda de segunda à sexta às 5:30 e chega em casa as 19:00h para fazer janta,olhar os cadernos e livros dos filhos ,dá um beijo no marido, planejar as aulas do dia seguinte, ligar para a mãe para ver se está tudo bem,colocar a máquina de lavar roupas para bater, tomar banho e cair morta na cama...

Apesar de tudo lembrei de quando era criança... na rua onde morava passava um caminhão trocando "pintinho" por garrafas e panelas velhas e por incrível que pareça minha mãe sempre me deixava trocar um para mim...Eles não viviam muito né! sabe como é criança .. aperta aqui, sacode ali e o bichinho amanhecia morto.

Chorava, lamentava, mas me conformava com a minha mãe dizendo " - Fica triste não, quando o caminhão passar você troca outro."

Como pude esquecer de como era uma galinha! ... Quando já havia tido vários pintinhos...

Lídia Santos Arruda.